Essa pergunta ficou pairando pela minha cabeça por todo esse final de semana.
Você deve dar uma segunda chance a quem pisou feio na bola com você?
Bem, vamos à análise de caso. Fiquei essa semana toda conversando com aquele cachorrinho do post passado, combinando o que faríamos no final de semana.
Eis que o final de semana chega, e não era só eu que pareci ansiosa pro encontro… Tínhamos marcado com nossos amigos (os meus e os dele) num lugar pequeno, pra todo mundo poder conversar, e mais tranqüilo.
Minha amiga, já prevendo a tragédia, sugeriu que fôssemos pra um lugar bem legal, porque, caso tudo desse errado com ele, pelo menos eu não perderia minha noite. Dito e feito.
Liguei pra ele e avisei da mudança do lugar. 11 horas. Ele ligou falando que tava chegando, eu entrei e fiquei lá com os meus amigos.
Meia-noite. Depois de dar várias voltas pelo lugar sem achá-lo, mandei uma mensagem bem sucinta: “Chegou?”. Sem resposta. Já desesperada e meio descontrolada, peguei o celular, liguei pra ele e ele não atendia! Tentei procurar mais várias vezes sem achar, até que, lá pelas tantas, chutei o balde e decidi dar uma primeira chance à outra pessoa… (Que eu ainda nem decidi se merecia essa primeira chance). Mas me diverti.
Concluindo. A segunda chance é uma exclusividade de poucos. E não deve ser, jamais, concedida a quem te sacaneou feio. Digamos que os antecedentes criminais até permitem a segunda chance, mas os crimes qualificados, jamais.